Aliança SIPA apresenta tecnologias de intensificação sustentável para o grupo CREA Paraguay

Nos dias 26 e 27 de junho, a Aliança SIPA, junto com o grupo GPISI-UFR, recebeu no Mato Grosso o grupo CREA Samu’u do CREA Paraguay, que é uma associação civil sem fins lucrativos formada por produtores rurais que se reúnem em grupos para compartilhar experiências e conhecimentos.

O grupo CREA Samu’u é composto por pecuaristas de gado de corte da região do Chaco paraguaio, os quais buscavam conhecimento sobre as tecnologias de intensificação sustentável que são geradas pela Aliança SIPA nas pesquisas científicas via parceria entre universidades e instituições apoiadoras privadas no Brasil.

Primeiro, o professor e vice-diretor da Aliança SIPA, Edicarlos Damacena de Souza, junto às professoras Carla Heloisa Avelino Cabral e Camila Duarte, do Departamento de Zootecnia da UFR, deram as boas-vindas aos visitantes. Em seguida, o professor e diretor da Aliança SIPA, Paulo César de Faccio Carvalho, ministrou uma palestra sobre os conceitos e principais resultados de Sistemas Integrados de Produção Agropecuária, Pastoreio Rotatínuo e Adubação de sistemas.

Após transmitir a teoria, os professores Paulo César de Faccio Carvalho e Edicarlos Damacena de Souza, foram a campo junto com os visitantes para apresentar 3 propriedades do estado de Mato Grosso que adotam essas tecnologias de intensificação sustentável, a fim de mostrar como funciona o manejo e aplicação fora do meio acadêmico, ou seja, na prática.

A primeira propriedade apresentada foi a Fazenda Gravataí, localizada no município de Itiquira/MT. A Sra. Joacira Polato (proprietária), Sr. Alexandre Barazetti (gerente da pecuária) e colaboradores os receberam com muita hospitalidade e compartilharam informações importantes sobre a história e gerenciamento da fazenda. Os SIPA começaram a serem adotados ali em 2014, quando abriram as porteiras para a pesquisa científica, em parceria com a UFR (antiga UFMT) por meio do GPISI e a Embrapa, e observaram que houve aumento de produtividade e sustentabilidade ambiental e econômica no sistema. Hoje em dia, já são 4.000 ha de lavoura e 3.200 de pastagem integrados.

A segunda propriedade foi a Fazenda Guarita, localizada no município de Rondonópolis/MT. Assim como a Fazenda Gravataí, a Fazenda Guarita também abriu as porteiras para a pesquisa científica, e desde 2019, o grupo GPISI-UFR conduz o experimento “Adubação de sistemas como alternativa para intensificação sustentável em SIPA no Cerrado”, que, segundo o professor Edicarlos, apresenta resultados impressionantes de produção, tanto de grãos, quanto de carne, quando se alia SIPA + Adubação de sistemas + Pastoreio Rotatínuo, principalmente por reposicionar a adubação que ocorreria na soja, para o pasto.

A terceira propriedade foi a Fazenda Santa Josefina, localizada também no município de Rondonópolis/MT. O proprietário Nelson Polizel compartilhou suas experiências no processo de adoção do Pastoreio Rotatínuo na propriedade, e enfatizou o quanto é importante se abrir ao novo quando o assunto é Pastoreio Rotatínuo: “A maior dificuldade ao migrar para o rotatínuo foi cultural, pois muitas vezes as pessoas estão acostumadas com um certo manejo e tem dificuldade em deixar isso pra trás para se abrir ao novo”. A propriedade do Nelson tem como atividade principal a pecuária, com produção predominante de cria, recria e terminação, e a produtividade alavancou junto com a qualidade de vida após o rotatínuo.

Fazer ciência é muito importante para toda a comunidade, e difundir seus resultados para fora do meio acadêmico é uma das principais missões da Aliança SIPA.

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